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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Passeio em Santos

Quando Monica fez sete dias resolvemos ir a Santos tomar banho de mar. A kombi estava cheia até mamãe foi também. Enquanto todos se divertiam fique amamentando e tomando conta dela que ficava dentro do carro no Moises. 

Comemos uma bela muqueca de camarão e ao anoitecer estávamos de volta. Mamãe preocupada com Monica, ela não teve nada, à noite o medico precisou ir La em casa por minha causa, estava com principio de desidratação. 

Raul por causa do Banco tinha vários conhecidos japoneses. Convidavam para irmos na casa deles , moravam em chácaras onde criavam galinhas e plantavam batata. A primeira vez que fui estranhei tinha panelas penduradas pelas paredes, perguntei para que faziam isto , dissera que quando os ladrões chegavam( a casa era de madeira) as panelas faziam barulho e eles acordavam. Os galinheiros ficavam iluminados a noite toda para as galinhas comerem ração sem parar e botarem mais ovos. 

Sempre passamos o dia de Natal fora mas em São Bernardo era muito bom. Compravamos muitos brinquedos e cada criança tinha um monte em cada canto da sala. Dormia muito cedo no dia 24, para chegar logo o dia dos presentes. 

Eu e Raul saiamos de casa pelas dez horas ,passávamos na casa de um amigo, bebíamos alguma coisa e com eles seguíamos para a casa de outro e de vários cada um pegava seu carro e formávamos uma caravana cumprimentado e visitando os mais chegados.às duas horas estávamos na casa do Jovio onde sempre tinha um sopa de palmito deliciosa , especialidade de Lucia. Acabavam a noite sempre La em casa tomando o café da manhã e vendo a alegria das crianças ao abrir os embrulhos. 

O dia 31 de dezembro todos os anos eu passava na janela do meu quarto ouvindo o movimento dos fogos e sentindo falta da casa de minha mãe, todos dormiam cedo. Eu e Raul acostumamos comemorar todas as datas que marcaram nossa vida, O primeiro beijo, dia do noivado, dia do casamento , páscoa dia dos namorados, enfim tudo era motivo para presentear e receber presente a vida tinha sempre uma motivação. Um dos melhores dias do mês era aquele que íamos para a cooperativa comprar coisas para o mês inteiro. Era tanta coisa que enchíamos três carrinhos. Eu sempre aproveitava e comprava lençóis, toalhas de banho e uma roupa para mim.

Quando mudamos para São Bernardo, sentia muita falta de São Paulo achava que não ia me acostumar ali, as crianças iam para o colégio punha a Monica para dormir depois do almoço e saia e andava pelas ruas olhando os jardins das casas querendo gostar dali, foi isto que aconteceu,gostei tanto que não queria voltar para minha terra.

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