O caso do Espelho:
Quando mudamos para Vitória, papai já tinha muito dinheiro e começou a comprar
coisas lindas e antigas para nossa casa. Em Jucutuquara tinha um senhor que ia
para o interior de Minas, comprava lustres antigos estatuetas e tudo de bom. Ficamos
fregueses, quando ele chegava nos
avisava e eu e mamãe íamos ver as novidades. Um dia chegamos na casa do Sr Cachambu, assim era o nome
dele e nos encantamos com um espelho francês. Era sextavado com a moldura rosa
toda trabalhada,: esta moldura era presa com folhas e flores de crista,
juntamente com canutilhos. Era uma peça única e rara. Este espelho foi onde
tirei os retratos do meu casamento, ficava na sala de estar, e era admirado por
todos.Mamãe se foi e nem sei como este espelho foi para a casa de Arildo na
Bahia.
Depois que ele se separou e casou outra vez, o espelho ficou com Regina, sua primeira esposa. O tempo passou e ela veio morar em Vitoria, e o espelho devido a tantas mudanças estava com algumas peças quebradas, principalmente as folhas de cristal e os canutilhos. Regina mandou arrumar e ficou quase novo e está enfeitando a sala dela.
Tem uma neta que afirma que mamãe havia dado o espelho para ela, mas como morto não manda, o espelho está onde deve estar.
hahahaha... vó, amo ler os seus posts, é como se pudesse te ouvir contar. Pra mim, que estou longe, faz uma diferença enorme. Não para de postar não, a gente adore! Beijos
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